Como se formaram os fósseis

E se fossemos a Natureza ao longo de milhares e milhares de anos?
Imaginámo-nos no lugar da Natureza e fizemos de conta que os nossos minutos e horas se transformavam em milhares e milhares de anos.
A fossilização é o conjunto de fenómenos físicos e químicos que permitem a formação de um fóssil. Habitualmente, os seres vivos, quando morrem, entram em decomposição e desaparecem. Para se tornarem fósseis, é preciso que não sejam ingeridos por outros animais e não fiquem expostos aos agentes erosivos como o vento e a chuva.
Os processos de fossilização são os seguintes:

Mumificação ou conservação – por exemplo, os insetos preservados em âmbar, uma resina fóssil viscosa que, ao escorrer pelo tronco da árvore, matou e aprisionou gafanhotos e mosquitos, como se viu no filme “Parque Jurássico”. O gelo também pode conservar durante milhares de anos o esqueleto ou mesmo os corpos inteiros de animais.
Exemplo de um colar feito com âmbar

Moldagem – As partes moles do ser vivo desaparecem totalmente, deixando gravado na rocha um molde geralmente das suas partes duras como, por exemplo, conchas, dentes e ossos. A parte exterior da peça dura desaparece, deixa gravada, nas rochas que a envolveram, a sua forma. É o que se chama de molde externo.
Se os sedimentos penetram no interior da parte dura, quando esta desaparece, resta apenas o molde da parte interna. É o molde interno.
Imitámos estes dois processos com conchas, plasticina, óleo e gesso.

Os materiais
Os materiais
A moldar com ajuda
A amolecer o barro
A moldar plasticina
A pincelar com óleo
A fazer o gesso
Molde de um futuro fóssil
A pressionar a parte externa da concha
A pressionar a parte externa de uma concha
Os moldes alinhados

Mineralização – a matéria orgânica que constitui o ser vivo é substituída por minerais. É o exemplo dos esqueletos de dinossauros que, a fingir, retirámos dos bocados de rocha e da folha que colocámos diretamente no gesso.

A folha ficou “desenhada” no gesso

No estudo da dinâmica externa da Terra, fiquei a conhecer algumas rochas e os minerais por que são constituídas. A identificação dos minerais é fundamental para a classificação das rochas, por isso estudei as suas características: cor, brilho, traço, dureza, clivagem e a reação com os ácidos. Observei estas características nos minerais trazidos pela professora Sandra. Também observei os dez minerais constituintes da escala de Mohs. Gostei de observar a reação do ácido clorídrico sobre o calcário – a efervescência, o que significa que este mineral reage a ácidos.

André Martins

Os 10 minerais
A escala de Mohs
O diamante, o rei dos minerais
Observação individual de cada mineral
O traço que permite avaliar a cor do mineral
Observação da cor que o traço deixa na placa de porcelana
Observação da efervescência – reação provocada pelo ácido

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