Museu Condes de Castro Guimarães
Recebemos uma vez mais Ana Brás, a mediadora cultural do Museu Condes de Castro Guimarães, do Bairro dos Museus, para a última atividade deste espaço museológico neste ano letivo.
Pegando na história de família da Condessa e da sua colcha de memórias, cada um contribuiu para a construção de uma manta de retalhos, elaborada com quadrados de cartolina que se ligaram com fios de lã, em que cada retalho corresponde a diferentes tipos de património que habitam à nossa volta: material, imaterial, emocional, artístico pessoal, móvel e imóvel.
Cada um de nós tem um acervo patrimonial em casa e na sua memória. E, embora não seja de interesse histórico geral, conta a história da nossa família e de quem somos, pelo que organizámos esse acervo em formato livro com a ajuda das professoras e de alguns familiares.
E uma surpresa estava guardada para o fim: visitámos pessoalmente este Museu e tivemos o privilégio de ser recebidos pela Ana Brás que nos fez uma visita guiada ao Palácio e nos levou a cantos e recantos que estavam fechados ao público!
Escola Cidade dos Afetos
A enfermeira Hortênsia Gouveia, dinamizadora do movimento Escola – Cidade dos Afetos, subordinado ao tema Uma escola de afetos é uma escola de sucesso, visitou a nossa escola de hospital.
Em tom de conversa, partilhámos ideias, sentimentos, experiências sobre assuntos tão importantes como família, a criação de laços de amizade, os sentimentos que dedicamos aos nossos semelhantes e aos animais que nos rodeiam, o respeito por quem vive só e a diferença entre a família de sangue e a família do coração. A nossa maçã dos afetos está em construção e irá figurar numa exposição coletiva.
Pasta de dentes caseira
Tendo sempre em vista a sustentabilidade do Planeta Terra, que é o património mais importante e mais precioso que temos, a professora Sónia ensinou-nos a fazer pasta de dentes caseira. Podemos, assim, reduzir embalagens de plástico que estão a matar a vida nos mares e Oceanos, além de que sabemos a qualidade dos ingredientes que utilizamos que deverão ser sem químicos conservantes.
Marionetas
A Filipa e o Rafael, técnicos museológicos do Museu de Marioneta de Lisboa, visitaram-nos a fim de dinamizar uma oficina que, além de nos fornecer informações sobre as diferentes espécies de marionetas, nos ensinou a construir uma marioneta feita com espuma, tecidos, lã e bolas de pingue-pongue. Foi muito interessante conhecer a diversidade de marionetas que existem espalhadas pelo mundo, os materiais de que são feitas e as diferentes formas de as manipular.
O lanche dos amigos
Comemorámos o Dia de São Valentim com uma atividade educativa denominada O lanche dos amigos. Tivemos direito a um lanche que celebrou a cidade do amor, Paris, com algumas doçarias que pertencem ao património gastronómico desta cidade com bolachas francesas, palmiers, mil-folhas, croissants e, ainda, um bolo de chocolate à francesa feito pela professora Sónia (receita gentilmente cedida por uma senhora portuguesa, emigrante em França).
Ouvimos a história do livro Vem e Abraça-me de Michal Snunit, editora Vega, que nos remeteu para a linguagem dos sentimentos, ensinando-nos a importância do abraço, os diferentes tipos de abraço que podemos encontrar e sentir e o que poderão querer dizer. E, como na Natureza quase tudo se abraça, fizemos um jogo, criado pela professora, com imagens inspiradas nas ilustrações do livro, onde inventámos e filosofámos sobre quem/o quê abraça quem/o quê. Ainda houve tempo para falar da tradição portuguesa que celebra de forma preciosa o amor: os lenços dos namorados.
Por fim, abraçámos e oferecemos corações aos presentes. Ah! Queremos salientar que não foram utilizados plásticos descartáveis! O amor pelo Planeta é fundamental.