Nesta comunicação destacamos três atividades propostas e desenvolvidas pelos nossos parceiros de aventuras, o Núcleo de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Antiga e a Academia do Código.
Diz que disse
Como comunicar a alguém algo que lhe é desconhecido? Começámos a atividade com cada um de nós a descrever ao Ricardo como era um elefante. Depois de desenhado o “nosso elefante” a partir das nossas indicações, observámos várias imagens de outros elefantes de tempos longínquos.
Numa outra atividade, foi proposto que cada um descrevesse ao seu par uma imagem que o outro desconhecia e que teria de desenhar.
Finalmente, a partir de uma descrição de Fernão Mendes Pinto (Peregrinação, Capítulo XIV) dos lagartos que tinha observado, cada aluno interpretou através do desenho o que tinha ouvido.
O resultado destas duas atividades foi hilariante, como podem comprovar.
A brincar percebemos que é importante sermos precisos na nossa comunicação ou corremos o risco de passarmos mensagens erradas ou não passarmos – de todo – a nossa mensagem!
A manhã passou num instante… agradecemos muito ao Ricardo, ao Rui, à Inês e à Andreia por nos terem proporcionado uma atividade tão divertida!
Espelho meu, espelho meu, haverá algum retrato mais belo que EU?
O retrato como forma de comunicar foi o desafio lançado nesta atividade. De que modo nos representamos e representamos o outro ao longo dos tempo? Que importância tem guardar retratos de pessoas de que gostamos e registos de momentos da nossa vida? Conseguem os retratos captar a essência das pessoas retratadas e mensagens ocultas que queremos passar aos outros?
Através da análise dos mais variados retratos, dos mais antigos aos mais contemporâneos, tentámos responder a estas questões. Hoje a facilidade de nos retratarmos está ao alcance de um “clic” mas nem sempre foi assim. Perduram, no entanto, as mesmas preocupações no passado e no presente em que também são pensados todos os pormenores como a roupa, a pose, a luz, entre outros aspetos, de acordo com a mensagem que se pretende transmitir.
E demos connosco dedicados à tarefa de tentar decifrar aquilo que vai para além do retrato e do que é visível, talvez aquilo que é a essência do retratado e do momento, com várias frases sugeridas e, claro, discordámos e rimos muito!
De seguida, analisámos o retrato do “nosso amado” D. Sebastião e verificámos que os factos históricos são muito diferentes da mensagem que este Rei desejava passar aos seus súbditos; ao contrário da pose do retrato, a sua fragilidade era real e evidente.
E, no final, fomos convidados a fazer o nosso autoretrato. Um agradecimento muito especial à Marta que, com o seu entusiasmo, conquistou uma plateia de ‘pequenos e crescidos’.
O Código
Desta vez, a Sofia e a Isabella trouxeram-nos duas atividades. Numa partimos à descoberta de respostas para as questões: “Será que tem tecnologia?”, “Será que é programável?”. Numa outra atividade, foi necessário dar instruções (criar um algoritmo/código) para se conseguir realizar/validar a tarefa do nosso herói digital.
Esta segunda atividade exigiu muita concentração e precisão para levar a cabo a tarefa mas, com a ajuda de todos, em especial dos mais pequenos, conseguimos ajudar o nosso herói digital.
Obrigada, Sofia e Isabella!
E assim iniciámos o 3º Período, com muita comunicação e boa disposição com a operação Nariz Vermelho!