Comunicar através da arte e do ativismo

A Andreia, a Margarida e a Sofia, do Núcleo de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian, dinamizaram junto de nós uma atividade que nos permitiu ser realizadores de histórias de animação por uma hora.

Analisámos algumas peças pertencentes ao acervo museológico desta Fundação e, logo de seguida, metemos as mãos na massa e criámos vários animais imaginários a partir de sons (alguns muito estranhos!) que a Sofia produzia às escondidas. Entretanto, com a ajuda de materiais especiais, mas simples, como folhas e canetas de acetato, tachas, um retroprojetor e um tablet, cada um de nós realizou um pequeno filme com o seu animal.

Uma aluna desenha o seu animal imaginário, semelhante a um dinossauro, sobre uma folha de acetato.

Sobre a luz emitida por retroprojetor, as mãos de uma aluna compõem os movimentos do seu animal colorido.

Um aluno trabalha a aplicação num tablet que permite fazer a animação do seu animal.

Um aluno observa atentamente a reprodução de um objeto de arte pertencente ao acervo museológico do Museu.

O grupo de alunos e dinamizadoras culturais na sala onde decorreu a atividade.

Comemorámos o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor que, por decisão da UNESCO, se celebra a 23 de abril e o Dia do Autor Português (22 de maio) com uma atividade que pretendeu incentivar o gosto pela leitura e pela escrita assim como o respeito pelos livros e pelos seus autores.

Deste modo, foram mostrados aos alunos vários modelos de suporte de livros que puderam ser manuseados e observados ao pormenor, abordados conceitos como os direitos de autor, a anatomia de um livro e a técnica de leporello (com referência à figura de Don Giovanni e à do seu criado Leporello).

Por fim, cada um de nós criou um livro de autor em miniatura com textos e imagens e uma capa personalizada.

Aqui ficam algumas frases ditas pelos alunos e fotografias que documentam a tarde bem passada.

O livro é uma caixinha de surpresas que nos ensina várias coisas.
O livro é uma coisa para ler, mas eu não gosto de ler.
O livro é um objeto com borboletas.
O livro é folhas escritas ou desenhadas por alguém. Os amantes da leitura gostam de ler.
O livro é um objeto que tem palavras escritas e desenhadas.

O grupo de alunos atento às explicações da professora.

Alguns livros com formatos e tamanhos diferentes. Três alunos a construirem o seu livro miniatura.

Para celebrar o Dia Mundial do Ambiente e o Dia Mundial dos Oceanos, conversámos sobre a espécie invasora Plasticus maritimus, termo científico criado pela bióloga marinha Ana Pêgo para denominar o problema do plástico no planeta Terra.

A atividade Plasticus maritimus foi inspirada no livro homónimo de Ana Pêgo e pretendeu chamar a atenção dos alunos e sensibilizá-los para a importância e proteção dos Oceanos.

O visionamento de vídeos atuais conduziu ao debate e à reflexão acerca dos nossos deveres como cidadãos na contribuição e no compromisso para um planeta mais sustentável.

Foram mostradas versões desplastificadas (como alternativas ao plástico) para palhinhas, sacos de plástico, garrafas de água descartáveis, escovas de dentes, cotonetes, champôs, entre outras.

Este assunto continuou a ser abordado até ao final do ano letivo e culminou com uma exposição no jornal de parede da escola.

Numa mesa pode ver-se o livro Plasticus maritimus e alguns objetos e produtos substituos do plástico: talheres, palhinhas e escova de dentes em bambu, champô sólido e sacos em pano.

A exposição final dos trabalhos realizados pelos alunos com um slogan em destaque criado por um aluno: Para combateres o plástico tens que ser drástico.

A exposição final no jornal de parede: um painel azul (mar) com peixes feitos em papel envolvidos em plástico e outros lixos.

No âmbito do projeto O museu vai ao hospital, recebemos a Tânia Furtado e a Mariana Pinto, mediadoras culturais do Centro Cultural de Cascais, Bairro dos Museus, que dinamizaram uma atividade sobre serigrafia.

Ouvimos contar a interessante história do edifício que hoje alberga o Centro Cultural de Cascais e aprendemos como se faz uma serigrafia e os instrumentos utilizados como, por exemplo, raclete, rede, placas, matriz serigráfica, máquina de luz, fotolito, entre outros.

Por fim, tivemos a oportunidade de experimentar esta técnica de impressão que muito nos agradou.

Se não fosse a hora do jantar, teríamos ficado a fazer serigrafias pela noite fora!

Uma fotografia do grupo participante na atividade: uma sala cheia de alunos e alguns funcionários do Centro.

Os objetos para fazer serigrafia colocados em cima de uma mesa e prontos a ser utilizados.

Um aluno mostra a su serigrafia feita: a fachada do Centro Cultural de Cascais a vermelho e a azul sobrepostas.

Uma aluna a fazer a sua serigrafia com a raclete sob a supervisão de duas mediadoras culturais.

Uma aluna a secar com um secador de cabelo a sua serigrafia.

Uma fotografia do grupo de alunos, professora e mediadora cultural com os trabalhos realizados.

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