A utilidade da arte e do digital

Neste início de ano letivo, os alunos desenharam o seu brasão pessoal para  se darem a conhecer uns aos outros.
Num tecido, gentilmente oferecido pela mediadora cultural do Museu Condes de Castro Guimarães, Ana Isabel Brás, no ano letivo anterior, cada aluno escolheu o seu espaço e desenhou ou “ditou o desenho” dos seus gostos.
Falámos sobre brasões: significado e objetivo. Analisámos o brasão da família O’Neil que se encontra historicamente ligada ao referido museu. Mas, claro, haverá alguém melhor para falar deste brasão e da sua história do que a Ana Isabel?

Pano estendido sobre uma secretária com dois brasões feitos. Em cima, encontra-se o brasão da família O'Neil em serigrafia.

Um pano com várias divisórias e em cada uma vários desenhos indicadores dos gostos dos alunos: um leão, viola, representação de um eclipse lunar, rostos, símbolo do youtube, etc..
Uma semana depois, realizámos, então, uma videoconferência com a Ana Isabel Brás, do Museu Condes de Castro Guimarães, Bairro dos Museus, que nos falou do brasão da família O’Neil e da sua relação com o referido espaço museológico.
Fomos convidados, numa visita virtual, a conhecer o interior e o exterior do museu e aprendemos factos muito interessantes sobre as pessoas que o habitaram e sobre os objetos expostos.

Alunos de costas a comunicarem por videoconferência com a Ana cuja imagem se encontra projetada num quadro interativo.

os alunos seguem a visita virtual comentada pela Ana. No quadro interativo observam o exterior do museu.

A visita virtual pelo interior do museu.
Tivemos também a oportunidade de mostrar e falar sobre os nossos brasões.
Esta semana, iniciámos as aulas no projeto ubbu – Literacia de Código que tem a missão social de preparar todos os alunos para uma nova sociedade digital através do ensino da Ciência da Computação e Programação.
Foram realizadas as primeiras inscrições deste ano letivo 2020/2021 na plataforma online e as primeiras aulas cujos conteúdos se encontram alinhados com as matérias de outras disciplinas, como Matemática, Ciências ou Português e, ainda, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Embora este projeto contemple apenas os alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico, a escola de hospital abriu a possibilidade de inscrever alunos até ao 8.º ano de escolaridade e o feed-back tem sido positivo. Por isso, mesmo a avançar num modo mais rápido e a proporcionar alguns debates pelo meio, vamos continuar.

Os alunos trabalham individulamente no seu computador.
A partir da leitura do livro de Jimmy Liao, O peixe que sorria, da Kalandraka, mergulhámos numa aventura por um mundo azul repleto de valores como a amizade, a liberdade, e, sobretudo, o respeito por todos os seres que connosco coabitam na Terra.
Esta obra apresenta, além das maravilhosas ilustrações do autor, a história de um homem que passava todos os dias à frente de uma loja de animais de estimação e, sempre que olhava para a montra (um enorme aquário repleto de peixes para venda) havia um que lhe sorria. Um dia decide comprá-lo e levá-lo para casa. Serão felizes juntos?
Visionámos a animação homónima que obteve o Prémio Especial para a Melhor Curta de Animação do Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2006. Observámos as diferenças e as semelhanças entre o livro e a animação, comentámos momentos da história, falámos das nossas brincadeiras de infância, observámos quadros de pintores e ilustradores famosos e, por fim, desenvolvemos uma atividade prática dinamizada pela mãe de um dos nossos alunos internados que é professora de Educação Visual.
Nesta atividade, elaborámos o nosso peixe em papel de cartolina, recortámos e colámos numa mola previamente pintada e, ao longo da próxima semana, iremos narrar a história de cada um.

A professora conta a história aos alunos.

Uma aluna pinta o seu peixe em cartolina.

O grupo que participou na atividade.

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