À descoberta de mundos novos

A Andreia Dias e a Raquel Feliciano do Museu Calouste Gulbenkian e do Centro de Arte Moderna visitaram-nos, através de videoconferência, para falar de Arte e Matemática.

Será que a Matemática e a Arte estão assim tão afastadas? Ao longo da História sempre houve cruzamentos entre ciência e arte, como pudemos verificar pela obra de alguns artistas que aplicaram a matemática ao seu trabalho plástico.

Reforçando alguns dos conteúdos abordados nos currículos escolares como, por exemplo, área, dimensão, espaço, geometria, simetria, esta sessão teórico-prática, foi uma oportunidade excecional para o cruzamento interdisciplinar e para uma outra forma de ver a matemática: lúdica, artística, em ação.

Observámos trabalhos de artistas como Anthony Gormely, Heather Hansen (visionamos um vídeo sobre a forma como esta artista trabalha e reproduzimos com os braços e mãos a sua técnica artística), José Escada, Amadeo de Souza-Cardoso, Lourdes Castro e Miguel Palma, entre outros.

O conceito de simetria foi o mais abordado e experimentado no papel. A sala cheia de alunos que observam a videoconferência através do quadro interativo.

Dois alunos experimentam desenhar e escrever de formas diferentes.

Os alunos observam imagens projetadas no quadro interativo do exterior do Museu Calouste Gulbenkian.

A Raquel explica o que é simetria com gestos.

Os braços de um aluno a aplicar a técnica de Heather Hansen.

Os braços de um aluno a aplicar a técnica de Heather Hansen.

Os braços de um aluno a aplicar a técnica de Heather Hansen.

Os braços de um aluno a aplicar a técnica de Heather Hansen.

Resultado de um trabalho produzido com a utilização da técnica de Heather Hansen: utilização dos dois braços para escrever e desenhar.

Resultado de um trabalho produzido com a utilização da técnica de Heather Hansen: utilização dos dois braços para escrever e desenhar.

Resultado de um trabalho produzido com a utilização da técnica de Heather Hansen: utilização dos dois braços para escrever e desenhar.

Durante a semana seguinte, respondemos ao desafio lançado pela Andreia e pela Raquel: observámos várias reproduções de quadros de José Escada e, de seguida, criámos formas através de recortes de cartolinas coloridas. Por fim, foi dar largas à imaginação e dizer o que cada um de nós via nesses recortes: maçãs, cisnes, um casal apaixonado, touros, ampulheta, peixes, cesta com fruta, ursos, entre outros.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de papel e cartolina: 4 cisnes azuis em cima de uma cartolina preta.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de cartolina.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de cartolina.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de cartolina.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de cartolina.

Um trabalho realizado, segundo a técnica de José Escada, com recortes de cartolina.

Os alunos que participaram na atividade com os trabalhos elaborados.

Celebrámos, ao ar livre, o Dia Mundial da Criança, uma iniciativa das educadoras do Serviço Educativo, que contou com a participação de todos os funcionários do Setor de Pediatria do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

A professora Sónia Bártolo a jogar à bola com um aluno em cadeira de rodas num pátio exterior do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

Durante o mês de junho decorreram as sessões (uma por semana) do Projeto piloto de Leitura Assistida por Cães, dinamizado pela Cães&Livros – R.E.A.D. Portugal.

As sessões foram realizadas na modalidade online. A Cátia Lopes, instrutora e coordenadora da equipa R.E.A.D., e a sua cadela Pepper, uma Golden Retriever, replicaram o mesmo ambiente acolhedor que se verifica nas sessões presenciais.

Os alunos leram individualmente e de forma descontraída para a Pepper  excertos de livros informativos e histórias completas que nos divertiram e forneceram informações bastante importantes sobre os cães. Infelizmente, trata-se de um projeto que necessita de patrocinadores que o financiem, pelo que não deverá ter continuidade no próximo ano letivo.

Um aluno fala para a Pepper que olha para ele através do monitor de um computador.

Lourdes Castro, artista plástica, tem explorado o mundo das sombras em toda a sua carreira, mas este não é um mundo escuro, pelo contrário: é feito de transparências, de leveza e das boas recordações das pessoas com quem convive e dos objetos naturais que sempre a apaixonaram.

A propósito da peça da artista que está patente na exposição (agora) virtual Pintura Democrática – Coleção Luísa e Manuel Pedroso de Lima, a mediadora cultural do Centro Cultural de Cascais, Mariana Pinto, convidou-nos à exploração da sobreposição de desenhos e recortes translúcidos realizados a partir do registo de sombras de folhas e flores cascalenses.

Os alunos escutam, à luz de candeeiros e com frascos com flores em cima das mesas, a Mariana que lhes fala de Lourdes Castro.

O trabalho de um aluno com recortes em papel vegetal das sombras projetadas pelas glicínias.

Algumas frases dos alunos sobre a memória:

Uma coisa que é lembrada.

Algo que já passou e voltámos a ver.

Um pensamento.

Um bolo cor-de-rosa.

A mãe ligou-me ontem.

Não me esquecer do meu país.

Recebemos a visita virtual da mediadora cultural Joana Barroso, dos Parques&Jardins, Bairro dos Museus de Cascais.

Observámos imagens dos lindos jardins que circundam os vários museus de Cascais e do Parque Marechal Carmona. Experimentámos a técnica de estampagem em tecido denominada Hapa Zome: com flores e folhas de buganvílias, sardinheiras e bons-dias, criámos bonitas composições de cores e cheiros, dando, assim, as boas-vindas ao solstício de verão.

A Joana canta para os alunos uma canção sobre flores e os alunos acompanham com gestos.

Um aluno com o cabelo enfeitado com flores acaba o seu trabalho de Hapa Zome.

Os alunos escolhem as flores e folhas que querem para o seu trabalho.

Os alunos escolhem as flores e folhas que querem para o seu trabalho.

Um pano de algodão branco com flores dispostas sobre ele prontas para serem estampadas com a ajuda de um seixo.

Um aluno faz a estampagem do seu tecido com o auxílio de um pau de madeira.

A mão de aluno a calcar com um seixo as folhas e as flores no seu tecido.

Os tecidos a secar já concluídos, pendurados num fio e presos por molas de madeira, mostram padrões coloridos e simétricos.

Gustavo sobre a visita virtual ao Museu Calouste Gulbenkian

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