A partir da obra de Corinna Luyken, O meu coração, conversámos sobre sentimentos e emoções. Quantas emoções cabem no nosso coração? Vamos pintar a luz e as sombras do nosso coração?
Através da técnica da monotipia e com a reduzida paleta de cores utilizada pela autora nas suas ilustrações, procurámos reproduzir individualmente a forma do nosso coração. E ainda escrevemos um poema coletivo.
O meu coração é duro.
Mas às vezes é cor-de-rosa.
Há dias em que é mole e quente.
Outros dias é grande como a minha mãe.
O meu coração está no peito e nele cabem muitos outros corações.
Nele cabem ainda a felicidade, os oceanos, os catos e os cães.
O meu coração está a bater pum, pum, pum.
Nele cabem gomas, carrinhos, chocolates e beijinhos.
Fecha-se quando a minha mãe se zanga comigo.
Fica pequenino quando estou triste.
O meu coração fecha-se quando tenho saudades.
O meu coração é grande.Ari, Duarte, Enia, Gonçalo, Helton, Maria, Paulo, Raphael, Rildo
Mais tarde, falámos de afetos. A partir da leitura da obra de Michal Snunit, Vem e abraça-me, recontámos a história através de um jogo de abraços.
Recebemos a visita virtual da mediadora cultural do Centro Cultural de Cascais. A partir da exposição permanente da Coleção da Fundação D. Luís I/Acervo e de uma das exposições temporárias patentes em Janeiro de 2022, Mariana Pinto sugeriu uma reflexão individual sobre a Natureza e a concretização de um trabalho artístico com a utilização da técnica de impressão de luz, cianotipia.
Entretanto, vamos continuar a elaborar cianotipias individuais durante o mês de março.
Até breve!