Histórias que queremos contar I

Abril, o Mês do Laço Azul

Nestes tempos tão conturbados, não podemos deixar de assinalar abril, mês que para Portugal significa Liberdade, mas que é também o mês internacional da Prevenção de Maus Tratos na Infância, o mês do Laço Azul.

Essa atribuição resulta da repercussão que teve a iniciativa de uma mulher norte americana, Bonnie Finney, que em 1989 amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus tratos. Com esse gesto ela quis fazer com que as pessoas se questionassem relativamente aos maus-tratos a crianças e jovens. O azul, tal como refere Bonnie Finney, “funciona como um constante alerta para lutar pela proteção das crianças”.

Infelizmente, qualquer criança ou jovem pode ser alvo de violência, seja ela física, psicológica ou sexual, presencialmente ou em contexto online, independentemente da sua idade, e é um dever de todos prevenir essas situações.

Neste âmbito, os nossos jovens construíram um painel alertando para um Não à Violência e pedindo um Sim ao Amor.

Museu Gulbenkian

Foram proporcionadas duas atividades fantásticas:

Quantos sou? foi a proposta de atividade orientada pela Rita Luiz, a Rita Pinto e a Andreia Dias, do serviço educativo do Centro de Arte Moderna (CAM).

Que histórias conta o meu retrato? Quantos sou eu? Serei só o que vejo ao espelho ou sou também aquilo que gosto, o que quero ser ou aquilo que quero saber? foram as questões lançadas e que serviram de mote a esta Oficina.

Partimos da observação de alguns retratos da coleção do CAM, como o Autorretrato de Ana Hatherly, o Retrato de Médico, representando o Dr.Paul Alexandre, da autoria de Amadeo de Souza-Cardoso, os retratos divertidos de Rui Leitão e o retrato da mulher de José de Almada Negreiros

Usando diferentes técnicas, com lápis de pastel, com aguarelas, objetos para decalque e lápis de grafite, partimos à aventura levados pela nossa imaginação, tendo como objetivo final criar um livro de papel que terá diferentes formas de pensarmos em nós próprios.

 

Nesta Oficina, foram criados retratos-objeto, que mostram quantos eus cabem em cada um de nós.

Aqui fica o registo de alguns dos eus.

Histórias de longe e de perto foi a nova proposta de atividade orientada pela Rita Luiz, a Mariana Abreu e a Andreia Dias, do serviço educativo do Centro de Arte Moderna (CAM).

Lá longe, no país do sol nascente, há muitas histórias por contar. Mais perto, aqui na Europa, há muito tempo que as queremos descobrir. Com uma técnica muito especial aparecem biombos, livros e estampas com imagens de corças e de plantas, casinhas que nos encantam e senhoras de Kimonos coloridos.

Partindo da obra de Jean Dunand – os biombos de laca – e explorando lindíssimas estampas japonesas da coleção do Museu Calouste Gulbenkian, desafiámos a nossa imaginação e criatividade, tentando responder ao desafio: Seremos nós capazes de nos inspirar e outras histórias contar?

Usando a sobreposição de várias técnicas e camadas sobre camadas opacas e transparentes, reproduzimos um mini processo de laca.

       

   

   

O resultado foi a obtenção de uns postais biombo. Aqui ficam registados alguns dos exemplares.

    

     

 

 

       

 Digam lá se não ficaram bonitos?

Muito agradecemos ao serviço educativo por nos terem proporcionado mais estas duas maravilhosas atividades, que agradaram tanto a pequenos como a graúdos. Fechámos com chave de ouro!

Investigadores de Presidentes da República

O Museu da Presidência esteve connosco e convidou-nos a ser investigadores por uma tarde.

Apresentaram os retratos presidenciais oficiais e demorou muito pouco tempo até surgir a faceta mais curiosa dos nossos alunos, colocando em evidência aspetos da vida profissional (se é escritor, médico ou militar), da vida pessoal (se é casado porque usa aliança, estimativa da idade) e até aspetos relacionados com as suas personalidades (comunicativo, sisudo, simpático) dos nossos Presidentes da República.

Aprendemos muita coisa sobre os Presidentes, a sua vida e a sua função e de uma forma bastante divertida!

Depois, fomos convidados a imaginar-nos Presidentes da República e a pensar como seria o nosso retrato oficial.

 

 

 

 

 

 

 

Navegando por mares que queremos preservar…

O Projeto Marinheiros da Esperança, dinamizado pela Marinha Portuguesa em parceria com os Serviços de Pediatria do Serviço Nacional de Saúde, desafia-nos a pensar um oceano mais limpo e abundante como parte de um planeta mais sustentável.

E assim, vão surgindo algumas ideias de ações de sensibilização levadas a cabo pelos nossas crianças e jovens hospitalizados no HDE, para mostrar aos adultos a importância da preservação dos oceanos.

Tambor do Mar – É com o tambor do mar que conseguimos recrear o som das ondas e com ele enchemos de esperança e ilusão os corações de quem o constrói e imagina.

História da MascoteA Estrela-do-Mar Estefânia, a nossa mascote, acompanha-nos nesta missão. Em conjunto, surgiu a história da sua função de limpar os oceanos, que é também a nossa.

Postal tridimensional (ainda em construção) – O nosso trabalho também tem como objetivo passar esta importante mensagem na Instituição onde estamos, seja ela a escola ou o hospital, e na sociedade em geral. Assim, estamos a construir um postal tridimensional (ainda em construção) para colocar num pontos estratégico do HDE e além de alegrar as vistas e apresentar a nossa mascote, alertar para a necessidade de preservar os oceanos.

 


Sobre HDE Serviço de Apoio Escolar 2º/3º CEB e ES

Serviço de Apoio Escolar 2º/3º CEB e E. Secundário

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *