Pontes para o conhecimento

Demos as boas-vindas ao novo ano letivo a falar sobre diversidade, respeito e caras, sim, caras, porque não há um único rosto igual nos 8 mil milhões ou mais de população mundial que existe sobre o Planeta Terra.

Depois de observarmos quadros famosos com retratos e autorretratos e de ouvirmos curiosidades sobre as especificidades físicas do ser humano, fizemos o jogo das pedras e um cadáver esquisito visual muito divertido, no qual foram utilizadas técnicas artísticas de colagem, desenho e pintura.

A professora mostra aos alunos retratos pintados por pintores famosos.

Neste cadáver esquisito a figura tem uma cara de smile sorridente, um corpo magro e umas pernas enormes. Neste cadáver esquisito a figura tem uma cara em formato de pera ao contrário, um corpo parecido com uma árvore e umas pernas pequenas e fora do sítio. Neste cadáver esquisito a figura tem uma cara castanha e alguns cabelos espetados, um corpo de peixe e pernas de galinha. Neste cadáver esquisito, a figura tem cara de peixe, corpo de rapaz e pernas de coelho verde. Neste cadáver esquisito, a figura tem uma cara laranja com um ar maquiavélico, corpo de peixe e pernas finas com uns pés enormes virados para o lado. Neste cadáver esquisito, a figura tem cara de galinha, corpo geométrico retangular e pernas de pato. Neste cadáver esquisito, a figura tem cabeça de peixe, corpo de girafa e pernas gordas vestidas com uns collants às riscas. Neste cadáver esquisito, a figura tem cara de homem espantado, corpo de cachorro deitado de barriga para cima e as pernas são as barbatanas caudais de um peixe azul. Neste cadáver esquisito, a figura tem cara de menina vaidosa, corpo quase redondo com um lindo vestido colorido feito com pequenos quadrados de papel com motivos coloridos e umas pernas que são dois traços finos que culminam em dois pezinhos mínimos.

Celebrámos o Dia Mundial do Sonho com a leitura do livro Sonho com asas, de Teresa Marques e Fátima Afonso, da editora Kalandraka. Construímos livros que são nuvens com os nossos sonhos dentro acompanhados de tsurus em origami.

O livro que foi o centro da nossa atenção e os livros elaborados com papel sulfito em forma de nuvem e com folhas em forma de leporello com os nossos sonhos escritos. Alguns alunos, a professora e uma educadora no final da atividade posam para uma fotografia com os seus tsurus. A professora explica aos seus alunos, que se encontram a trabalhar à volta das mesas, como elaborar o livro-nuvem. Os livros elaborados com papel sulfito em forma de nuvem e com folhas em forma de leporello com os nossos sonhos escritos.

Para celebrar o Dia Mundial do Animal, a professora trouxe para a aula a temática dos incêndios na Amazónia e as suas consequências devastadoras para todos os seres vivos. O livro Esperando o amanhecer, de Fabiola Anchorena, da Kalandraka Editora, mostra-nos de forma poética o medo dos animais que habitam a floresta amazónica durante um desses incêndios.

Por fim, elaborámos um jogo de identificação dos animais que aparecem na história, observámos as caraterísticas de outros animais e tentámos identificar no mapa mundo o seu habitat.

O livro de Fabiola Anchorena, um mapa mundo e alguns cartões com animais que aparecem na história. Em cima da secretária encontra-se um mapa mundo com cartões de animais para identificação do seu espaço de origem.

Celebrámos a chegada do outono com uma atividade partilhada entre a escola e o serviço educativo. E que bonita foi a celebração! Fizemos pinturas com curcuma e bicarbonato de sódio de folhas de outono e fomos poetas por alguns minutos.

Os alunos a trabalharem e a professora e uma educadora a ajudarem. Uma aluna a pintar a sua folha.

Um aluno a pintar a sua folha com a ajuda da sua mãe. Um aluno a pintar a sua folha com a ajuda da sua mãe.

Dois poemas

1

Outono, és tão frio para mim!
As tuas cores são apagadas,
Embora lindas!

Adoro o amarelo brilhante
Do teu sol!
Sabes a romã
que tanto gosto!

Cheiras a folhas molhadas.
A tua chuva e os pássaros
Ecoam na minha cabeça.

As árvores deixam cair as folhas.
O vento abana os seus ramos
E eu sinto calafrios
Como na noite de Halloween.

2

Outono, estação tão fria e tão escura!
Outono das folhas ao abandono…

No outono caem as folhas
E há cores lindas a pairar.
A luz dourada brilha no céu.

Cheira a alecrim e a terra molhada.
Que bom é o cheiro da castanha assada!

Reinam as romãs, as abóboras e as castanhas.
Que bom é o Magusto!
Ah! Aproxima-se o Natal!

Os nossos trabalhos foram expostos no jornal de parede.

Chegou o momento de continuar a decoração da nossa árvore de corças oferecida pelos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Aqui ficam as mais recentes da família. 🦌🍂🍁

Corças decoradas com folhas e areia.

No dia 9 de outubro, a professora Sónia Bártolo, da Escola de Hospital do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, participou num encontro a convite da Diana Wong, sobrevivente de AVC e dinamizadora do GAM (Grupo de Ajuda Mútua de Sobreviventes de AVC) da ONG Portugal AVC, associação criada para dar resposta a necessidades de sobreviventes, familiares e cuidadores, promoção da sua qualidade de vida e prevenção do AVC. Esta participação, que contou também com a presença da educadora Sónia Fortes, da Ludoteca de Alcoitão, Torre Guia, teve como principais objetivos a divulgação do trabalho desenvolvido pela referida professora, no âmbito do Projeto TeleAula, Escolas de Hospital, na Pediatria do CMRA, a partilha de experiências e de histórias de vida, assim como a procura de caminhos para a realização de uma parceria futura entre a Pediatria e os Adultos.

Em parceria com o Serviço Educativo da Pediatria, algumas atividades foram acontecendo durante estes dois meses: sessões de leitura e de pintura no espaço da escola e a visita dos cães da GNR que nos deixa sempre tão contentes.

A educadora Marta conta a história de uma árvore. Um aluno desenha o que gosta tanto, tanto!

Um dos cães da GNR a passear à volta de um jovem em cadeira de rodas. Um dos cães da GNR a passear à volta de um jovem em cadeira de rodas.

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