Música, mar e amor

Iniciámos o ano com um concerto de Ano Novo, oferecido pelo Conservatório de Cascais, através do Museu da Música Portuguesa Verdades de Faria, que se realizou num dos auditórios do CMRA. Tratou-se de um recital intitulado Unidos pelo som que contou com a participação de cinco alunos sob orientação do Professor Miguel e que interpretaram várias composições musicais com guitarra e flauta.

A sala do auditório cheia de público à espera para ouvir o concerto.

Um aluno em cima do placo a tocar guitarra.

Uma aluna em cima do palco a tocar flauta.

Os cinco alunos que atuaram em cima do palco a responder a perguntar feitas pelo público.

Ainda no início de janeiro, recebemos a visita da Rita e da Marisa, mediadoras culturais do Museu da Música Portuguesa Verdades de Faria, que nos deram a conhecer os sons dos vários instrumentos que trouxeram: sinos, tréculas, adufe, genebras, ferrinhos e tantos outros.

As mediadoras culturais sentadas no chão com uma manta cheia de instrumentos musicais.

A mediadora cultural explica e ajuda uma aluna a tocar tréculas.

Uma mãe com o filho a retirar sons de um saco com milho dentro.

Um aluno a tocar um instrumento parecido com um xilofone e do qual não me lembro do nome.

Uma visão parcial da sala com uma mediadora cultural a ensinar como se tocam os ferrinhos.

A Margarida, mediadora cultural do Forte S. Jorge de Oitavos, visitou-nos, acompanhada pela Beatriz, para nos ensinar a fazer perfumes. Contou-nos que, antigamente, no tempo dos Descobrimentos, a higiene era muito pobre, ou seja, as pessoas não se lavavam nem tinham esse costume, mas queriam cheirar bem. Por isso, houve a necessidade de fabricar perfumes para disfarçar o mau cheiro. Conhecemos a perpétua-roxa, o hibisco, o cravinho, a flor-de-anis, as rosas com os quais fizemos os nossos perfumes.

Visão global da sala de aula com a mediadora no fundo a falar sobre tempos antigos.

Em cima da mesa, frascos e plantas secas para fazermos os nossos perfumes.

Uma aluna a cheirar o seu perfume e outros ainda a fazê-los.

Três frascos pequeninos em cima da mesa com os perfumes feitos.

A Eugénia e a Helena do Museu do Mar Rei D. Carlos, visitaram-nos para dar a conhecer uma ave excecional que nidifica nos Açores, o cagarro.
A Eugénia contou-nos A história do Zeca Garro, de Filipe Lopes e Carla Goulart Silva, com ilustrações de Bernardo Carvalho, para percebermos como vive esta ave, os seus costumes e principais características. Depois, fizemos a nossa ave em papel com materiais reciclados, utilizando a técnica de origami.

A mediadora cultural Eugénia conta a história do Zeca Garro.

Visão global da sala de aula com as mediadoras culturais e os alunos.

Um primeiro plano de um cagarro embalsamado trazido do Museu do Mar.

A mediadora a trabalhar com uma aluna. Em cima da mesa o cagarro embalsamado e uma ave em origami acabada.

Uma aluna mostra a sua ave elaborada segundo a técnica de origami.

Uma visão geral dos participantes com as suas aves.

Da segunda vez que estas mediadoras nos visitaram, trouxeram consigo alguns tipos de ovos de aves e peixes para que pudéssemos ver as diferenças e as particularidades de cada um. Trouxeram, ainda, inúmeras curiosidades sobre a vida nos oceanos que tanto gostámos de ouvir e aprender.
Por fim, escutámos uma história muito divertida sobre um estranho ovo e, em seguida, construímos mobiles de gaivotas.

Os ovos dentro de uma cesta e uma gaivota feita em cartão em cima da mesa.

Uma aluna pega num ovo de avestruz.

Os alunos à volta de uma mesa na qual podemos observar os ovos, figuras que ilustram as informações passadas pelas mediadoras.

Uma visão geral dos participantes com os seus mobiles.

Recebemos a visita da mediadora cultural da Galeria do Palácio Cidadela, Catarina Aleluia, que nos contou histórias e memórias do rei D. Luís e da rainha D. Maria Pia: como gostavam de pintar com aguarelas, do mar, de Cascais, de barcos, de viajar, de aventuras e de ler Júlio Verne!
A pensar no monstro das Vinte Mil Léguas Submarinas, pintámos com ecolines e umas canetas especiais um monstro que era maior do que uma baleia, mas não era uma baleia, parecia um polvo com mais de mil braços, mas não era um polvo. E ficaram assim os nossos monstros!

Visão geral da sala de aula com a mediadora a descrever a imagem que se encontra projetada no quadro branco.

Um aluno numa cama a fazer o seu trabalho com a ajuda da mãe.

Dois dos monstros pintados pelos alunos.

Um dos monstros, tipo peixe-lua, com um ar sorridente e muitas barbatanas.

Dois monstros pintados pelos alunos.

Um monstro parecido com um polvo no meio da água.

A D., de 5 anos, além de pintar o seu monstro, ainda nos contou a história por detrás da sua pintura.

Uma pintura feita à base de manchas de tinta de várias cores feita por uma aluna.  A professora a escrever a história que a D. lhe conta.

“Era uma vez, um monstro (roxo) que queria comer a flor (laranja) da rainha (rosa). O rei está atrás da rainha (castanho) com medo. O chapéu da rainha voou para junto do monstro e a rainha diz-lhe: Não comes a minha flor, senão zango-me contigo! Tudo isto se passou no barco dos reis enquanto viajavam no mar.”

Para celebrar o Dia do Namorados ou Dia de S. Valentim, conversámos sobre o símbolo do amor – o coração. Visionámos alguns corações que fazem parte da obra do artista Jim Dine que nos inspiraram para criar o nosso próprio coração.

Visão geral dos oito corações pintados com cores muito coloridas.

Uma aluna a pintar o seu coração. Um aluno a pintar o seu coração. Um aluno a pintar o seu coração. Uma aluna a a pintar o seu coração. Um aluno na cama com o seu coração terminado. Um aluno a pintar o seu coração. Uma aluna a pintar o seu coração.

Ouvimos, também, a interessante história de um rapaz completamente apaixonado do livro Metade, metade, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso, do Planeta Tangerina, que nos deu a ideia para cortar o nosso coração ao meio (metaforicamente falando), partilhar a nossa metade uns com os outros, juntar essas metades e formar outro coração. O resultado foi este, além de uma tarde amorosa! ❤️

A professora conta a história.

Os corações expostos no jornal de parede. Os corações depois de cortados e partilhados expostos no jornal de parede. A combinação das metades dos vários corações.  Visão geral dos corações expostos no jornal de parede e pendurados numa corda com molas.

E, assim, vamos criando pontes para a paz.

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