A Andreia Dias, a Rita Cortez Pinto e a Rita Luiz, do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, dinamizaram uma atividade a partir da observação e interpretação de duas esculturas (assemblage) da artista plástica Lourdes Castro e de uma instalação de António Costa Pinheiro. A criação de objetos tridimensionais que encerram em si memórias e mensagens ideológicas de paz e fantasia levaram-nos à elaboração de uma “instalação” com cartões pintados de vários tamanhos e formas nos quais figuraram uma pessoa, um lugar, um objeto e um momento importantes na nossa vida.
As nossas instalações recheadas das memórias que nos marcaram positivamente e as pontes que criámos “de mim para ti.”
A Patrícia Oliveira, mediadora cultural do Museu da Vila de Cascais, localizado no edifício dos Paços do Conselho, visitou-nos, acompanhada da Rita Jorge, para nos dar a conhecer uma personagem interessante da vida real e da ficção: o espião.
Após termos ouvido histórias incríveis sobre espionagem, escrevemos mensagens secretas com tinta invisível composta por álcool, curcuma e bicarbonato de sódio.
O nosso jornal de parede ficou lindo com a construção de borboletas em origami. Ainda não as contámos, mas foram muitas! Queremos assinalar a chegada da Primavera com o lindo verso O sonho comanda a vida, do poema Pedra Filosofal de António Gedeão
A Ana Brás e o Fábio Esteves, mediadores culturais do Museu Condes de Castro Guimarães, Bairro dos Museus de Cascais, visitaram-nos para nos dar a conhecer este maravilhoso espaço museológico e o significado dos brasões das famílias que o habitaram. Foram tantas as histórias! E a lenda terrível à volta da mão que figura no brasão da família O’ Neil!
Depois, metemos mãos à obra e, também nós, criámos o nosso brasão num saco de pano cru.
A Ana e o Fábio, mediadores culturais do Museu Condes de Castro Guimarães, voltaram ao nosso espaço e falaram-nos sobre a liberdade através da história A mala, de Chris Naylor-Ballesteros. Para isso, utilizaram uma mala que pertenceu aos Condes de Castro Guimarães que tem o seu brasão desenhado e alguns objetos que o conde habitualmente levava quando ia viajar. Uma vez mais, ouvimos histórias muito interessantes sobre estes condes e viajámos virtualmente pela sua residência que, no presente, é o Museu Condes de Castro Guimarães. Imaginámos o que levar dentro do nosso saco com o brasão desenhado se, por acaso, fôssemos de viagem.
Por fim, ficámos a conhecer o instrumento que o Fábio toca e que leva consigo quando vai de viagem, o bombardino. Um dos alunos também tocou guitarra o que deu origem a um momento musical bonito.
A Rita Cortez Pinto e a Rita Luiz trouxeram-nos uma atividade intitulada Caminhos de luz, na qual, a partir de obras de arte pertencentes ao espólio do Museu Calouste Gulbenkian, ficámos a conhecer um lampadário arménio, uma lâmpada de mesquita e dois quadros do pintor Jean-François Millet. As ideias, as várias interpretações sobre estas obras, circularam na sala de forma agradável e, por vezes, bem divertida!
Como atividade prática, descobrimos uma maneira fácil de construir um candeeiro com pintura a pastel, palavras que significavam os nossos desejos e aros em cartão.
Recebemos a visita da enfermeira da Saúde Escolar da UCC Cascais, Hortênsia, que desenvolveu uma atividade relacionada com as nossas emoções mais importantes: a tristeza, a alegria, a raiva, o medo e a admiração. Conversámos bastante sobre o que nos vai na alma, coisas boas, menos boas e algumas más, porque todas elas fazem parte da vida.
O sexteto de clarinetes composto por alunos do Conservatório de Música de Cascais, acompanhado pelo professor Miguel Fialho, visitaram-nos para um concerto no qual foram interpretados compositores famosos, desde os mais antigos até aos mais contemporâneos. Foi um momento lindo e inspirador!
Celebrámos a escola para todos, a liberdade e a democracia, a partir de histórias contadas, de factos históricos relatados, de troca de ideias e de opiniões e de um cartaz com as nossas mãos a simbolizarem cravos vermelhos. Celebrámos os 50 anos do 25 de abril de 1974.