Juntos na descoberta

Como pode um jogo divertido com maçãs permitir conhecermo-nos melhor uns aos outros? Percebermos a nossa identidade e a do outro? Respeitarmo-nos na diferença? A verdade é que tudo isso aconteceu através do diálogo, da criação de umas caixas com colagens à laia de quadros e, claro, de maçãs.

Em cima da mesa, encontra-se uma caixa com pedras e folhas secas para a elaboração das nossas caixas. Uma folha com a descrição do jogo, ao lado, explica o procedimento. Em cima da mesa, uma maçã e um aluno que folheia uma revista à procura de imagens que o identifiquem. Um aluno constrói a sua caixa com uma maçã ao lado.  As caixas coladas à laia de quadros com recortes de imagens, pedras e folhas secas.

A mediadora cultural da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais, Catarina Aleluia, trouxe-nos réplicas de pinturas do Museu Nacional Grão Vasco que figuraram na exposição intitulada O poder da paisagem.
Após refletirmos sobre os possíveis significados da palavra paisagem, observámos com atenção as paisagens representadas nas réplicas dos quadros e refletimos sobre as cores, os elementos humanos e naturais, as sombras e a luz e os sons que delas poder-se-iam escutar. Por fim, mãos à obra e pintámos as nossas próprias paisagens.

A mediadora cultural mostra as réplicas dos quadros que analisamos.

Um dos alunos a trabalhar na sua paisagem.

A Catarina, mediadora cultural, faz-nos perguntas sobre os quadros.

Um aluno a pintar a sua paisagem.

Uma aluna a pintar a sua paisagem.

Um aluno a recortar papel para colar na sua paisagem.

As nossas paisagens.

Recebemos a visita da enfermeira Hortênsia Gouveia, enfermeira da Saúde Escolar da UCC Cascais Care, e da estudante do 4.° ano de Enfermagem, Maria Carrilho, que desenvolveram uma atividade relacionada com as nossas emoções mais importantes: a tristeza, a alegria, a raiva, o medo e a admiração. Esta atividade contou com a presença dos jovens internados, encarregados de educação, educadores e auxiliares de ação médica.
Foi um momento agradável no qual pudemos conversar e refletir sobre as nossas (e as dos outros) emoções.

O grupo conversa entre si e com as enfermeiras.

O Fábio Esteves, mediador cultural do Museu Condes de Castro Guimarães, visitou-nos para dinamizar uma atividade denominada Da minha janela vejo, na qual, através de pequenas janelas, deu a conhecer as salas deste lindo espaço museológico. De seguida, elaborámos janelas decoradas com um painel de azulejos, desenhando, depois, no interior aquilo que conseguimos ver da nossa janela.

Plano geral do grupo a trabalhar sob orientação do Fábio Esteves. Uma das janelas elaboradas com cartolina e com uma fotografia de uma das salas do museu. Uma aluna a decorar a sua janela. Um aluno a pintar o que vê da sua janela. Um aluno com a sua janela e o desenho a carvão de uma figura masculina. Um aluno a desenhar a carvão o que vê da sua janela. Uma aluna a pintar com lápis e com a ajuda de um adaptador de mão o que vê da sua janela. Um aluno a decorar a sua janela. O conjunto das janelas. Plano geral da sala de trabalho.

O currículo tem estado na ordem de todos os dias. Nem sempre é fácil, entre  terapias, tratamentos, noites mal dormidas, saudade de casa e do nosso ambiente familiar, ir ao espaço da escola aprender novos conteúdos letivos, entregar a tempo e horas os trabalhos que os nossos professores das escolas de origem nos pedem, no entanto somos mais fortes do que tudo e tudo conseguimos com esforço e resiliência.

A trabalhar na disciplina de Inglês. A trabalhar na disciplina de Português. A trabalhar na disciplina de Português. (Fernando Pessoa) A trabalhar na disciplina de TIC.

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