É isto o amor!
Uma das encenações Boca Aberta saiu do salão nobre do Teatro Nacional D. Maria II, passou pelo Hospital Dona Estefânia para se mostrar e criou em nós uma oportunidade de pensar o amor. Assistimos a metodologias de investigação muito ternurentas e ficámos, em certas cenas, pensativamente, de boca aberta.
Sobre este espectáculo e esta iniciativa, existe a página É isto o amor! – Histórias encenadas para a infância.
Histórias de musear (PIM!)
Por intermédio do serviço educativo da Fundação Calouste Gulbenkian, recebemos o projeto Histórias de Musear. Com excertos de textos de Almada Negreiros, como A Invenção do Dia Claro ou Manifesto Anti-Dantas, fomos muito bem conduzidos, a revisitar Almada Negreiros, com afetos, palavras, música, fotografias, um regador sonoro, botas e sapatos, imitação de animais, figuras geométricas, tangerinas e muito verde, PAM!.
Iniciámos com muita ternura:
Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!
Brincámos inocentemente:
tamtam-tamtanqueestanquetangerina bolatangerina boiatangerina inatangerininha
E na nossa memória também ainda ecoam as expressões mais insólitas, como por exemplo:
O Dantas veste-se mal!
O Dantas usa ceroulas de malha!
O Dantas nu é horroroso!
O Dantas cheira mal da boca!
Graças a estas citações, fizemos uma pequena investigação acerca de quem foi Júlio Dantas e do contexto modernista que levou Almada Negreiros a escrever o Manifesto, que podemos ouvir e ver dito por Mário Viegas no vídeo Manifesto Anti-Dantas – Mário Viegas, com um início em que podemos ouvir o próprio Almada.
Redescobrir digitalmente
Por estes dias, os nossos alunos têm redescoberto dois dos retratos que Almada fez de Fernando Pessoa desta forma:
Convidamo-vos a explorá-los também: